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Dirigentes árabes estão reunidos na capital egípcia para analisar a crise política no norte de África em particular na Líbia

 

Fotografia: AFP

A maioria dos países da Liga Árabe, com excepção da Síria e Argélia, defendeu ontem a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia, segundo fonte árabe.
Durante uma reunião extraordinária sobre a situação na Líbia convocada pelo organismo no Cairo, os ministros dos Negócios Estrangeiros árabes apoiaram esta medida e decidiram abrir canais de contacto com o Conselho Nacional Líbio de Transição (CNLT), principal órgão de representação dos rebeldes líbios.
A fonte, que participou do encontro da Liga Árabe, revelou que os ministros decidiram pedir ao Conselho de Segurança da ONU que assuma a sua responsabilidade, impondo uma zona de exclusão aérea para proteger o povo líbio.
A esta decisão só se opuseram a Síria e a Argélia, países aos quais o vice-presidente do Conselho Nacional de Transição líbio, Abdelhafiz Ghoga, acusou de apoiar o regime do coronel Muamar Kadhafi contra a oposição rebelde.
Ghoga assegurou, em declarações à televisão “Al Jazeera”, que o comando rebelde tem provas de que a Argélia fretou aviões a Tripoli para transferir mercenários e que alguns dos seus membros ouviram que a Síria enviou armas para a capital líbia.
O representante do ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, Walid al Moallem, na reunião do Cairo reiterou a rejeição do seu país a qualquer intervenção estrangeira no conflito líbio.
No seu discurso na sede da organização pan-árabe, o dirigente afirmou que “qualquer decisão que a Liga Árabe tome deve levar em conta a absoluta rejeição árabe a qualquer ingerência militar estrangeira na Líbia, porque viola a sua soberania e independência”.
O reconhecimento do comando rebelde e a imposição da zona de exclusão aérea eram os principais temas da reunião.
A decisão adoptada pela Liga Árabe era muito esperada pela comunidade internacional, especialmente pela União Europeia (UE), que considera importante contar com o aval árabe para evitar que uma operação militar seja considerada uma invasão do Ocidente.
A Presidência húngara da União Europeia expressou a esperança de que a organização apoie a criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia, “porque a melhor solução é uma acção arrumada, planeada e aplicada com os países da Liga Árabe”.

Pressão internacional

As autoridades alemãs congelaram 10 mil milhões de euros de origem líbia depositados em bancos alemães, incluindo o Bundesbank, o banco central do país, segundo o semanário alemão Der Spiegel.
O ministro da Economia alemão, Rainer Brüderle, ordenou o congelamento de todas as contas e fundos líbios nos institutos de crédito da Alemanha, adiantando-se às sanções ditadas pela União Europeia.
O bloqueio afecta o banco central líbio, o Libyan Foreign Bank, o fundo estatal Libyan Investment Authority (LIA) e o Libya Africa Investment Portfolio.
Tropas leais a Kadhafi forçaram ontem os rebeldes a deixar o porto petrolífero da cidade de Ras Lanuf. As tropas líbias lançaram o ataque a Ras Lanuf no início de sexta-feira.
A cidade costeira de Ras Lanuf e o terminal de petróleo mudaram de mãos diversas vezes na última semana.“Estamos fora de Ras Lanuf, fomos derrotarados”, disse o coronel das tropas rebeldes Bashir Abudl Qadr.
“Recuámos 20 quilômetros desde a noite passada porque estamos com temor de que a refinaria expluda”, e que a  única cidade nas mãos de rebeldes é Misrata, no leste da Líbia.



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Com o sismo, o tsunami e os problemas nas centrais nucleares
Japão vive grave crise
 
 
Durante uma conferência de imprensa, Kan reconheceu que o Japão atravessa “a mais grave crise” desde a Segunda Guerra Mundial depois do muito violento sismo, do qual provavelmente resultaram mais de 10 mil mortos.
“Considero que a situação atual, com o sismo, o tsunami e as centrais nucleares, é de certa maneira, a mais grave crise em 65 anos, desde a Segunda Guerra Mundial”, considerou.
Naoto Kan exprimiu em particular a sua preocupação a propósito da situação na central nuclear de Fukushima 1, onde ocorreu uma explosão no sábado, admitindo que “a situação na central nuclear de Fukushima continua a ser grave”.
A angústia aumentou ontem em relação à central, situada a 250 quilómetros de Tóquio e arredores, onde vivem 35 milhões habitantes.
Entretando, foi decretado ontem o estado de emergência na central nuclear de Onagawa atingida pelo forte sismo que sexta-feira abalou o Japão e onde foi registado um elevado nível de radioatividade, disse a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
 

 


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